A ansiedade é uma reação emocional normal caracterizada por sentimentos de nervosismo, tensão, medo, apreensão e preocupação.
Até certo nível, a ansiedade é considerada saudável e até essencial. Entretanto, para algumas pessoas com transtornos de ansiedade, esses medos e preocupações não são temporários e pioram com o tempo, afetando consideravelmente a qualidade de vida.
O que caracteriza o transtorno de ansiedade?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo.
Para estes brasileiros, em resumo, o circuito cerebral que controla a resposta à ameaça está hiperativo, desencadeando um alerta quando, muitas vezes, não há necessidade.
De que forma a ansiedade afeta sua vida pessoal e profissional?
Os transtornos de ansiedade podem causar muitos efeitos desagradáveis. Embora os sintomas possam variar de pessoa para pessoa com base na gravidade dos sintomas que experimentam, geralmente as principais consequências são:
Quais as causas da ansiedade?
Apesar de pesquisadores ainda não saberem exatamente o que causa transtornos de ansiedade, sabemos que eles se originam de uma combinação de coisas como predisposição genética, fatores físicos como um desequilíbrio de hormônios, bem como fatores ambientais, que podem incluir e eventos traumáticos. Tentativas de controlar tudo para haver falsa sensação de segurança.
Indivíduos com transtornos de ansiedade geralmente apresentam sintomas físicos, cognitivos e emocionais, que prejudicam consideravelmente a vida social e a rotina.
Isso porque aqueles que sofrem de ansiedade com frequência se sentem inquietos, nervosos e irritados, tendo dificuldade em se concentrar ou controlar as próprias emoções.
Além disso, os sintomas físicos incluem fadiga, tremores, problemas para dormir, dores de estômago, dores de cabeça e tensão muscular, bruxismo, respiração ofegante por exemplo.
Outros sinais que sugerem um transtorno de ansiedade incluem:
O psicólogo ou psiquiatra avaliam como estes sinais estão interferindo na vida diária e atrapalhando a rotina do paciente. Além disso, deve ser analisado pelo médico o histórico de saúde, caso necessário exames para descartar qualquer alteração hormonal e ou física.
Caracterizado pela preocupação constante ou sentimentos de ansiedade extrema.
As pessoas com esse distúrbio se preocupam constantemente e estão sempre com a sensação geral de que algo ruim vai acontecer;
É marcado por um sentimento de terror que invade aleatoriamente. Durante um ataque de pânico os pacientes também podem suar, sentir dor no peito e palpitações.
Sensação de que está sufocando ou tendo um ataque cardíaco. Tais ataques geralmente acontecem repentinamente e sem aviso prévio.
Também chamada de fobia social, é quando há uma preocupação excessiva diante de situações sociais cotidianas.
Geralmente quem possui esse distúrbio tem medo de situações sociais nas quais podem se sentir constrangidas, avaliadas ou julgadas.
Outros sinais comuns incluem dificuldade em fazer amigos, evitar situações sociais, se preocupar por dias antes de um evento social e sentir-se mal ao passar o tempo em um ambiente social.
Medos intensos quando expostos a estímulos específicos como certos animais como aranhas ou cobras, além de ambientes hospitalares e lugares fechados, por exemplo.
Importante ressaltar que este medo deve ser desproporcional ao perigo real da situação para ser caracterizado como fobia;
Caracterizado por sentimentos e pensamentos persistentes e incontroláveis, bem como rotinas ou rituais.
Alguns exemplos comuns incluem a lavagem compulsiva das mãos em resposta ao medo de germes ou a verificação repetida do trabalho quanto a erros.
Desenvolve-se após um trauma físico ou emocional grave.
Os sintomas incluem flashbacks do trauma, pesadelos e pensamentos assustadores que interferem na rotina diária de uma pessoa por meses ou anos após a experiência traumática.
A preocupação que ajuda a se preparar melhor para o que está por vir é sempre bem-vinda.
Mas, se esta ansiedade atrapalha ao realizar tarefas cotidianas, deixa aflito sobre o futuro e geralmente há pensamentos focados no que pode dar errado, é hora de prestar atenção: você pode estar precisando de ajuda profissional.
Estar com as emoções afloradas e se sentir mais irritado do que o normal, passar por constantes mudanças de humor, bem como ter ataques de euforia ou angústia, podem ser outros sinais de alerta.
Medo e ansiedade geralmente ocorrem juntos, mas esses termos não são iguais. Em resumo, o medo está relacionado a uma ameaça conhecida ou compreendida.
Já a ansiedade decorre de uma ameaça desconhecida e, muitas vezes, irreal.
A boa notícia é que tem tratamento. Geralmente os transtornos de ansiedade são tratados com uma combinação de terapia e medicação.
A terapia cognitivo comportamental é uma das principais opções para tratar transtornos de ansiedade. Isso porque ela ajuda os pacientes a modificar os próprios padrões de pensamento distorcidos, mudando a forma como respondem a eles. Pode envolver exposição, na qual os pacientes são expostos de maneira segura e gradual aos seus medos, para que não precisem mais evitá-los.
Com ajuda profissional, a maioria dos pacientes que sofre de ansiedade é capaz de reduzir consideravelmente os sintomas após o início do tratamento.
Por isso é de extrema importância não subjulgar este transtorno e buscar ajuda o mais rápido possível.
Outras possíveis maneiras para ajudar no controle da ansiedade incluem mudanças no estilo de vida como praticar atividade física, dormir bem e limitar a quantidade do consumo de cafeína e álcool.
Além disso, diferentes pesquisas têm apontado que a prática da Meditação Mindfulness (atenção plena) proporciona resultados positivos para quem sofre com a ansiedade.
Respirar fundo, observar o pensamento sem embarcar nele e reconhecer os seus limites ajudam a reduzir a sensação de tensão.
Algumas pequenas atitudes:
Fazer psicoterapia é um ato de amor para consigo mesmo e para com o outro.
É buscar autonomia para lidar com as dificuldades. É ter a coragem de olhar para si.
É se amar acima de qualquer coisa, é se querer bem, é se encher de carinho.
Fazer psicoterapia é acreditar que apesar de todas as dificuldades da vida, há sempre algo pra fazer que vai ajudar a aliviar aquilo que dói, aquilo que parece nunca ter um fim.
Fazer psicoterapia é dar uma chance para uma vida mais livre e mais alegre.
No início do tratamento, a frequência ideal é de uma a duas sessões por semana. A depender de cada caso.
As sessões têm duração média de 50 minutos, mas não é uma regra, há sessões que podem necessitar de mais tempo e há casos em que são encerradas pouco antes.
Atualmente atendo presencialmente e online, através de ferramentas de vídeo-chamada.
Qualquer pessoa pode fazer terapia online, desde que esteja em um ambiente calmo, tranquilo, livre de interferências e possua acesso à internet.
IMPORTANTE: Para respeitar e garantir o sigilo profissional e pessoal entre os envolvidos no processo, todos precisam estar usando fones de ouvido.
Não há como sabermos de antemão por quanto tempo vai durar a terapia. Isso é relativo, depende de cada caso, do quanto o paciente está engajado na psicoterapia, ou até mesmo até onde vai o desejo do paciente em se conhecer. Mas o tratamento tem início, meio e fim, possibilitando que o paciente tenha seus objetivos terapêuticos alcançados.
A psicoterapia tem como objetivo, ajudar uma pessoa a atravessar um momento difícil, ajudar na elaboração de experiências do seu passado que causam dor, sofrimento e repetição ou até ajudar pessoas que buscam autoconhecimento e qualidade de vida. Em resumo, qualquer pessoa pode fazer terapia a qualquer momento e só se beneficiar com essa escolha.
Embora tenha uma tabela padrão, o valor das sessões é variável e flexível. O valor é sempre definido na primeira sessão.
A primeira sessão é uma oportunidade para nos conhecermos, para você saber como eu trabalho, para você falar um pouco sobre você e definirmos as regras do atendimento, como valores e horário das sessões.
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